Quem sou

GOIÂNIA, Brazil
Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Professor da Faculdade de Medicina da PUC - Goiás. Consultório na CLÍNICA ALLURE DE CIRURGIA PLÁSTICA

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A ESTETICISTA E O PÓS OPERATÓRIO DE CIRURGIAS PLÁSTICAS
(palestra proferida pelo Dr. Carlúcio Leão durante o EXPOCOSMÉTICOS-2010 - Goiânia - 23.08.2010)



O paciente pós operado sente-se fragilizado, dolorido e inseguro. Profissionais que lidam com a recuperação destas pessoas sabem que, além da boa técnica, a paciência e o carinho são coadjuvantes importantes no caminho entre o dano cirúrgico e o resultado final em busca de uma aparência mais bela, daí nossa alusão à estátua de Psique e o Amor representada na foto.
Esteticistas e massoterapeutas têm íntimo contato com pacientes em recuperação de vários tipos de Cirurgia Plástica. As cirurgias mais freqüentes no dia a dia das esteticistas serão comentadas. Seguir os passos abaixo trará satisfação para todos os envolvidos no processo: a própria esteticista, o médico, e o mais importante o paciente.
LIPOESCULTURA:
Paciente diz que:
• “Dói”
• “Incha”
• “Fica roxo”
Nós sabemos que há riscos de:• Desequilíbrios de água e sais minerais. (atenção nos primeiros cinco dias). O que fazer? Oriente a ingestão de bebidas balanceadas contendo sais minerais e água de coco. Alimentar-se bem é importante
• Seromas, hematomas e infecção: queda no estado geral, febre, presença de líquido livre no tecido sub-cutâneo, aumento rápido na área operada. O que fazer? Contacte o médico responsável.
• Necroses de Pele: O que fazer? Previna evitando cintas apertadas. Na necrose instalada, tranqüilize a paciente, evite fazer prognósticos, insista que é fundamental a higiene no local. Não tente desbridar a ferida, somente pessoas treinadas devem fazê-lo.
• Irregularidades cutâneas: em geral causadas por cintas muito apertadas ou por negligência no pós operatório quanto à necessidade das massagens. O que fazer? Na fase inicia:l massagens, estimulação elétrica e em certos casos endermologia. Na fase tardia oriente a paciente a retornar ao médico.
• Riscos de Trombose Venosa Profunda (T.V.P.): membro inferior edemaciado, avermelhado, com dor. O que fazer? Prevenir com deambulação, líquidos em abundância, evitar roupas apertadas e usar a medicação anticoagulante orientada pelo médico. Caso haja suspeita real da T.V.P., contacte o médico imediatamente.
COLOCAÇÃO DE PRÓTESES
Paciente diz que:
• “Dói pouco”
• “Incha”
• “Está torto”
Nós sabemos que há:
• Riscos de hematomas, seromas e infecção: queda no estado geral, febre, presença de líquido livre no tecido sub-cutâneo, aumento rápido na área operada. O que fazer? Contacte o médico responsável.
• Extrusão das próteses: O que fazer? Previna a extrusão das próteses informando à paciente, que, embora sinta pouca dor, a prótese é um corpo estranho e o organismo terá dificuldade em aceitá-la nos primeiros quinze dias. Aconselhe que se cumpra fielmente as prescrições médicas, evite massagens, salvo nos casos em que o médico autorizar. Caso perceba que a prótese de fato está próxima de extruir, contacte o médico.
ABDOMINOPLASTIA
Paciente diz que:
• “Dói”
• “Incha”
• “Sente a barriga dormente”
Nós sabemos que há riscos de:• Seromas, hematomas e infecção: queda no estado geral, febre, presença de líquido livre no tecido sub-cutâneo, aumento rápido na área operada. O que fazer? Contacte o médico responsável.
• Deiscência de suturas: a abertura de pontos nesta cirurgia ocorre com certa freqüência, em geral são pequenas e fecham espontaneamente ou com curativos. Tranquilize o paciente e não faça massagens em sentido que favoreça o aumento da deiscência.
• Necrose de Pele: Previna evitando cintas apertadas. Previna evitando cintas apertadas. Na necrose instalada, tranqüilize a paciente, evite fazer prognósticos, insista que é fundamental a higiene no local. Não tente desbridar a ferida, somente pessoas treinadas devem fazê-lo.
• Cicatrização inestética: qualquer cicatriz deve ser tratada visando um melhor resultado estético. Indague ao paciente qual o tratamento que está fazendo para a cicatriz. Se não estiver executando nenhum, oriente a informar-se com o médico.
• Trombose Venosa Profunda (T.V.P.): membro inferior edemaciado, avermelhado, com dor. O que fazer? Prevenir com deambulação, líquidos em abundância, evitar roupas apertadas e usar a medicação anticoagulante orientada pelo médico. Caso haja suspeita real da T.V.P., contacte o médico imediatamente.
RITIDOPLASTIA
Paciente diz que:
• “Dói pouco”
• “Incha e está roxo”
• “Está feia”
Nós sabemos que há riscos de:• Deiscência de suturas: em geral são pequenas. O que fazer? Contacte o médico
• Hematomas: podem levar a infecção e necrose de pele. São mais freqüentes nos cinco primeiros dias. O que fazer? Previna orientando a paciente a manter a cabeça sempre acima do nível do coração, evitar locais quentes e evitar esforços físicos. Havendo o hematoma, tranqüilize a paciente e contacte o médico.
• Necroses de Pele: Quando pequenas, são de fácil tratamento. As grandes necroses podem causar sérios danos estéticos. O que fazer? Previna observando se surgiram hematomas. Evitar massagens vigorosas, estimulação elétrica e endermologia nos primeiros vinte dias. Avisar ao médico caso detecte a necrose já caracterizada.
• Lesões Nervosas: produzem assimetria na face. Não há muito a fazer. Tranquilize o paciente informando que a maioria destas lesões recupera-se entre dois meses a um ano.
• Assimetrias: em geral são normais no primeiro mês de pós operatório, tranqüilize o paciente quanto a isso. Se for muito acentuada informe ao médico.
MAMOPLASTIA REDUTORA
Paciente diz que:
• “Dói pouco”
• “Sente dormências”
• “Está torto”
Nós sabemos que há riscos de:
• Hematomas, seromas e infecção: queda no estado geral, febre, aumento rápido na área operada. O que fazer? Contacte o médico responsável.
• Necroses de areolas: são mais frequentes em cirurgias de mamas muito grandes. Aréolas muito escuras podem indicar uma necorse. O que fazer? Previna evitando sutiã muito apertado. Havendo forte suspeita, recomende a paciente que retorne ao médico.
• Deiscências de suturas: no encontro dos braços do “T” invertido da mamoplastia é freqüente uma pequena deiscência. Trata-se com curativos.
• Assimetrias: Pequenas assimetrias resolvem-se em até seis meses. O que fazer? Tranquilize a paciente e oriente a fazer curativos diariamente.
De maneira geral, as queixas da paciente são pequenas nos pós operatórios de Cirurgias Plásticas. O melhor a fazer e ouvir atentamente e tranqüilizar a paciente nos casos habituais. Jamais comente rotinas diferentes de dois cirurgiões, pois causará ansiedade na paciente podendo fragilizar a relação desta com o médico que a operou. Quando detectar uma queixa ou um sinal mais preocupante, não hesite em comunicar ao Cirurgião. Não tente tratar por conta própria. Pacientes assistidos por várias modalidades terapêuticas são favorecidos quando toda a equipe age com bom senso, ética e técnica apurada.
PARA MAIS INFORMAÇÕES SOBRE O DR. CARLÚCIO LEÃO, CIRURGIAS OU SOBRE A CLÍNICA ALLURE ACESSE:(http://www.allureplastica.com.br/)
O Dr. Carlúcio Moura Leão – CRM-GO 7813 é Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Atendendo na Clínica Allure Cirurgia Plástica em Goiânia, dedicando-se a mais de quinze anos ao ensino e realização de Cirurgias Plásticas Estéticas e Reparadoras.

Para acompanhar dicas rápidas no twitter acesse: :(http://twitter.com/Dr_Leao)